Max Payne pode inspirar sentimentos de compaixão àqueles que acompanham a sua história; afinal, seus rótulos nos fazem querer acompanhar e minorizar os efeitos da trajetória. Como estes ilustram: “policial apaixonado pela profissão que vê sua família ser assassinada”, “incriminado injustamente”, “traído”, “adicto a analgésicos”. E, se você quer saber mais, Payne vai de mal a pior.
O protagonista de Max Payne 3 aparece em imagens e vídeos de maneira mais envelhecida, mais cínica e mais fatigada com o mundo. Mais do que isto, Payne realmente mudou: saiu de Nova York, ganhou alguns quilos, muita barba e perdeu algum cabelo. Doze anos depois dos acontecimentos de Max Payne 2, e você pode perceber nitidamente que os ares de transformações fizeram que Max se tornasse quase um estranho ao primeiro olhar – nem mesmo a velha jaqueta de couro está por lá.
Certas coisas nunca mudam...
Os efeitos do passado, porém, não podem ser retirados das novas ações de Payne. Por exemplo, sua adição a analgésicos incomoda cada vez mais o anti-herói, e todo o sistema de cura na mecânica do game deve se basear neste fato. Sem contar que foram prometidos momentos de alucinação para o personagem E, por mais que a Rockstar tenha assumido a produção do título, ela se compromete a manter muito da antiga jogabilidade.
Max pode usar duas armas diferentes, como um revólver simples e uma automática, a diferença é que o modus operandi das armas será mais realista. Isto é, ele usa apenas um rifle ou uma shotgun por vez. Há espaço, no entanto, para novidades: as animações acontecem em tempo real, há objetos destrutíveis pelo cenário, e Max pode contar com mais furtividade e esquiva. Ainda é interessante comentar que os atos (ou capítulos) do game conectam-se por meio de histórias em quadrinhos animadas.
“Max está preso em uma cidade cheia de violência e derramamento de sangue”
A frase acima é de Jeronimo Barrera, vice-presidente de desenvolvimento da Rockstar Games, e refere-se um cenário familiar para nós, brasileiros: São Paulo. Sim, Payne está preso na nossa grande metrópole, a priori para prestar um serviço para uma rica família brasileira. Claro, provavelmente, ele deverá revelar algum segredo, sua vida será colocada em risco, mesmo que ainda não haja detalhes a cerca do enredo do jogo.
A Rockstar explica que a escolha de São Paulo se deve ao seu habitat nocivo: “As gangues de São Paulo estão entre as mais violentas do mundo, 95% das armas do país são obtidas de maneira ilegal. Se você assistir à Cidade de Deus e Tropa de Elite, verá situações realmente intensas acontecendo, como se fossem parte de uma rotina”, continua Barrera. O objetivo é citar o tráfico de drogas e até o Primeiro Comando da Capital, uma das facções de crime organizado mais conhecida por todos nós. E, por outro lado, expor como é a segurança dos mais ricos da sociedade: “São Paulo tem mais heliportos do que qualquer cidade do mundo. Para os ricos, é mais seguro viajar pelo ar. Existe muita segurança privada”.
São Paulo, a terra da Rockstar
Quem conhece o trabalho feito pela Rockstar ao desenhar uma cidade – como foi feito divinamente em GTA IV e Liberty City –, sabe que existe uma preocupação intensa com detalhes, um esmero no lapidamento e uma pesquisa minuciosa. É da opinião desta escritora que podemos até franzir o nariz para o resultado final, em ver nossa cidade explorada e desnudada em seus pontos mais críticos; mas que seria substancialmente injusto acreditar que o game não trará a verdade, ou a maior parcela dela.
Veja se concorda: os funcionários da Rockstar viajaram até São Paulo para bater fotos, obter informações e sentir a vitalidade da cidade. “Nós escaneamos centenas de pessoas, contratamos uma equipe em São Paulo. Eles nos deram centenas de imagens. Queremos ter até o vestuário característico da cidade no game.”
Algumas das imagens desta São Paulo estão nesta prévia. Deu para sentir o gostinho?
Fonte MTV Brasil [Uol]
O protagonista de Max Payne 3 aparece em imagens e vídeos de maneira mais envelhecida, mais cínica e mais fatigada com o mundo. Mais do que isto, Payne realmente mudou: saiu de Nova York, ganhou alguns quilos, muita barba e perdeu algum cabelo. Doze anos depois dos acontecimentos de Max Payne 2, e você pode perceber nitidamente que os ares de transformações fizeram que Max se tornasse quase um estranho ao primeiro olhar – nem mesmo a velha jaqueta de couro está por lá.
Certas coisas nunca mudam...
Os efeitos do passado, porém, não podem ser retirados das novas ações de Payne. Por exemplo, sua adição a analgésicos incomoda cada vez mais o anti-herói, e todo o sistema de cura na mecânica do game deve se basear neste fato. Sem contar que foram prometidos momentos de alucinação para o personagem E, por mais que a Rockstar tenha assumido a produção do título, ela se compromete a manter muito da antiga jogabilidade.
Max pode usar duas armas diferentes, como um revólver simples e uma automática, a diferença é que o modus operandi das armas será mais realista. Isto é, ele usa apenas um rifle ou uma shotgun por vez. Há espaço, no entanto, para novidades: as animações acontecem em tempo real, há objetos destrutíveis pelo cenário, e Max pode contar com mais furtividade e esquiva. Ainda é interessante comentar que os atos (ou capítulos) do game conectam-se por meio de histórias em quadrinhos animadas.
“Max está preso em uma cidade cheia de violência e derramamento de sangue”
A frase acima é de Jeronimo Barrera, vice-presidente de desenvolvimento da Rockstar Games, e refere-se um cenário familiar para nós, brasileiros: São Paulo. Sim, Payne está preso na nossa grande metrópole, a priori para prestar um serviço para uma rica família brasileira. Claro, provavelmente, ele deverá revelar algum segredo, sua vida será colocada em risco, mesmo que ainda não haja detalhes a cerca do enredo do jogo.
A Rockstar explica que a escolha de São Paulo se deve ao seu habitat nocivo: “As gangues de São Paulo estão entre as mais violentas do mundo, 95% das armas do país são obtidas de maneira ilegal. Se você assistir à Cidade de Deus e Tropa de Elite, verá situações realmente intensas acontecendo, como se fossem parte de uma rotina”, continua Barrera. O objetivo é citar o tráfico de drogas e até o Primeiro Comando da Capital, uma das facções de crime organizado mais conhecida por todos nós. E, por outro lado, expor como é a segurança dos mais ricos da sociedade: “São Paulo tem mais heliportos do que qualquer cidade do mundo. Para os ricos, é mais seguro viajar pelo ar. Existe muita segurança privada”.
São Paulo, a terra da Rockstar
Quem conhece o trabalho feito pela Rockstar ao desenhar uma cidade – como foi feito divinamente em GTA IV e Liberty City –, sabe que existe uma preocupação intensa com detalhes, um esmero no lapidamento e uma pesquisa minuciosa. É da opinião desta escritora que podemos até franzir o nariz para o resultado final, em ver nossa cidade explorada e desnudada em seus pontos mais críticos; mas que seria substancialmente injusto acreditar que o game não trará a verdade, ou a maior parcela dela.
Veja se concorda: os funcionários da Rockstar viajaram até São Paulo para bater fotos, obter informações e sentir a vitalidade da cidade. “Nós escaneamos centenas de pessoas, contratamos uma equipe em São Paulo. Eles nos deram centenas de imagens. Queremos ter até o vestuário característico da cidade no game.”
Algumas das imagens desta São Paulo estão nesta prévia. Deu para sentir o gostinho?
Fonte MTV Brasil [Uol]